quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Post especial: Edie Sedgwick

Herdeira, alta, bonita. Ora loira, ora morena. Os retratos de Marilyn e Jackie Bouvier, não tinham tanta importância, se comparados a esta parceria. Confidente, amiga, paixão, protagonista. Esta era Edie Sedgwick, a musa inspiradora de Andy Warhol.
Em março de 65, a moça que se tornaria Factory Girl, ingressou no meio artístico. Um artista em ascensão foi subitamente apresentado à ela. Andy Warhol e Edie Sedgwick formaram então, uma das mais memoráveis duplas da cultura pop. A pobre menina rica, estrelou curtas-metragem dirigidos por Warhol e era presença constante nas fotografias.






Integrou a "Factory" que nada mais era do que uma reunião dos artistas hype da época, regados á muita arte, bebidas e drogas.
Nova York, filmes, fama e dinheiro. O típico sonho americano, de uma pobre menina rica. Tinha teoricamente tudo para uma vida perfeita; não fosse pelas drogas, solidão e a tempestuosa relação com seu mentor.
Viciada em heroína, internou-se para desintoxicação em 1971. Casou-se com um rapaz que conheceu na Rehab. Mas, sua sobriedade duraria apenas até outubro daquele ano.
Edie continua inspirando personalidades, bandas, músicos e o cinema. Apesar de pouco lembrada, Chloe Sevigny por exemplo, aclamada por sua 'originalidade', é uma cópia escancarada do visual de Sedgwick.




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Edie foi vizinha de Bob Dylan no Chelsea Hotel. O disco "Blonde on Blonde" tem várias referências ao suposto affair do artista. No recente filme "I'm not there" a figura de Sedgwick aparece na interpretação de Michelle Williams. Sienna Miller também incorporou a atriz em "Factory Girl - Uma Garota Irresistível". Todos seus altos, baixos e a relação quase cármica com Warhol são retratados com maestria nesta produção de Hollywood.
Ainda nas artes visuais e sonoras, o videoclipe de Madonna "Deeper and deeper" tem fortes referências à musa de Andy Warhol.



Edie é mais uma loira trágica da história.
Faz parte de uma hipotética profecia que suas antepassadas de cabelos dourados sentiram. A pobre menina rica, em chamas, que via em Manhattan uma chance de acabar com a solidão.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não conhecia ela tão a fundo, arrasou no post.